São Gabriel: Pastor acusado de abusar da sobrinha é condenado a mais de 25 anos de prisão
A defesa do acusado recorreu ao Tribunal de Justiça, onde o caso agora será reavaliado.
9 OUT 2024 • POR Redação/EC • 13h08Um pastor, de 37 anos, foi condenado a 25 anos, 9 meses e cinco dias de reclusão por abusar da sobrinha entre os 10 e 15 anos, em São Gabriel do Oeste. A sentença saiu no final do mês de setembro.
O indivíduo, cuja identidade não foi revelada, foi condenado a cumprir sua pena inicialmente em regime fechado. A defesa do acusado recorreu ao Tribunal de Justiça, onde o caso agora será reavaliado.
Relembre
Através de uma operação conjunta das delegacias de Polícia Civil de São Gabriel do Oeste e Sonora, o pastor, acusado de abusar da sobrinha dos 10 aos 15 anos, foi preso no dia 19 de setembro de 2023. Policiais Civis cumpriram um mandado de prisão em desfavor do investigado, em Sonora.
Conforme informações do delegado Matheus Vital, com o apoio dos policiais civis de Sonora foi desencadeada a operação denominada “Falso Profeta”. Consta na investigação que o pastor abusou de sua sobrinha dos 10 aos 15 anos, sendo que os abusos foram progredindo gradativamente, ao passo que no início o autor fazia caricias em suas pernas e falava que era brincadeira, posteriormente, passou a obrigar a vítima realizar sexo oral nele.
Ainda conforme apurado durante as investigações, quando a vítima completou 12 anos, houve a primeira conjunção carnal.
Diante desses fatos, o delegado Matheus Vital colheu diversos elementos materiais e indícios de autoria e representou pela prisão preventiva do pastor, sendo devidamente deferida pelo Juiz da 2ª Vara de São Gabriel do Oeste e cumprida no dia 19 de setembro de 2023, em Sonora.
O pastor passou por várias igrejas e em várias cidades dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo que os últimos abusos em face de sua sobrinha, que morava com ele, foram em São Gabriel do Oeste.
As investigações apontaram que o investigado aproveitava dos momentos que ficava sozinho com a menina e praticava os abusos, atingindo principalmente o psicológico da criança para não lhe denunciar. A adolescente relatou que em certas ocasiões, o pastor a levava nos “Montes” para realizarem orações e pedirem perdão pelos abusos sexuais.
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