Escritório tem conta invadida e perde R$ 2,4 milhões
Além do valor retirado da conta, os criminosos tentaram ainda transferir mais R$ 1 milhão
23 OUT 2024 • POR Redação/EC • 09h49Escritório agrícola teve conta bancária invadida e perdeu R$ 2,4 milhões. A gerente financeira percebeu o golpe ao tentar acessar o navegador do banco na segunda-feira (21). A empresa está localizada na região do Jardim Monte Líbano, em Campo Grande. O fato foi registrado no final da manhã de ontem (22).
De acordo com o boletim de ocorrência, a gerente informou que o escritório possui uma conta no Bradesco e na segunda-feira, ao tentar acessar o aplicativo para realizar uma transferência, não conseguiu, sendo orientada a entrar em contato com o suporte técnico do banco.
Ao seguir todas as orientações, foi pedido que ela digitasse a senha da conta, operação realizada pela gerente, mas mesmo informado corretamente todos os dados, ela não conseguiu ter acesso.
A mulher relatou que o navegador do banco chegou a ser reinstalado, mas não foi possível a ativação da página. Informou, ainda, que embora não fosse possível realizar a movimentação pelo OBB Plus, era possível operar a conta pelo aplicativo Bradesco Net Empresas.
Ao realizar a transferência pelo Net Empresas no período da tarde normalmente, na manhã de ontem, a assistente da gerente ao acessar o navegador do banco verificar o extrato bancário, percebeu que foram feitas diversas transferências para 15 contas diferentes.
A primeira transferência foi feita no valor de R$ 99.688,38; seguida de R$ 119.568,58; R$ 195.695,16; R$ 199.570,56; R$ 196.896,48), R$ 98.754,85; R$ 191.569,78; R$ 196.113,21; R$ 192.456.,89; R$ 198.590,45; R$ 195.695,16; R$ 194.856,56; R$ 140.590,45; R$ 196.589,56. Os envios foram feitos como se fossem pagamentos para fornecedores.
No extrato bancário consta, ainda, uma tentativa de transferência no valor de mais de R$ 1 milhão, mas o suspeito não conseguiu concluir devido ao horário que a ação foi praticada. Para tentar amenizar o prejuízo, o gerente da empresa está entrando em contato com as instituições financeiras a fim de tentar bloquear as transferências.
O caso foi registrado como furto qualificado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.
CGNews