Brasil

Facebook tira do ar live de Bolsonaro com mentira sobre vacina da Covid e Aids

Vídeo não está mais disponível nas contas do presidente no Facebook e no Instagram. Em nota, rede social disse que suas políticas "não permitem alegações" de que as vacinas contra a Covid "matam ou "podem causar danos graves".

25 OUT 2021 - 09h:00 Por Redação/TR
Página que abrigava live de Bolsonaro com mentira sobre relação entre vacina da Covid e Aids fora do ar às 6h53 de segunda-feira (25). Página que abrigava live de Bolsonaro com mentira sobre relação entre vacina da Covid e Aids fora do ar às 6h53 de segunda-feira (25). - Foto: Reprodução

O Facebook tirou do ar uma live de Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (25) em que ele compartilha uma mentira sobre relação entre vacina contra a Covid e Aids. O vídeo não está mais disponível no Facebook e no Instagram.

“Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas”, disse um porta-voz do Facebook.

A live foi ao ar na quinta-feira (21). Nela, Bolsonaro mencionou uma mensagem falsa que diz que "uma comparação de relatórios oficiais do governo sugere que os totalmente vacinados estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida [AIDS] muito mais rápido do que o previsto".

É #FAKE que relatórios do governo do Reino Unido sugerem que vacinados contra a Covid têm desenvolvido Aids

Procurado pelo g1, o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido afirma que a publicação é de um site que propaga 'fake news' e teorias da conspiração e diz que a história não é verdadeira. Zahraa Vindhani, oficial de comunicações da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido, também afirma que "as vacinas contra a Covid-19 não causam Aids". "A Aids é causada pelo HIV."

Pesquisadores ouvidos pelo g1 também refutam as ideias contidas na publicação falsa.

Em março, as duas redes sociais já tinham removido um vídeo do presidente em que ele provocava aglomerações durante um passeio em Brasília, em um momento em que o Brasil registrava cerca de 2.500 mortes diárias, pela média móvel.

G1

Deixe seu Comentário

Leia Também

Voltar