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Pai é preso e mãe apreendida suspeitos de matar e enterrar bebê

8 SET 2020 - 15h:30 Por Redação / EC
Polícia faz buscas por corpo de bebê em terreno baldio indicado por pais Polícia faz buscas por corpo de bebê em terreno baldio indicado por pais - Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O pai de 21 anos e a mãe de 16 anos, suspeitos de matar e enterrar o filho de cinco meses em um matagal, foi preso e a adolescente apreendida pela Polícia Civil na terça-feira (8), no Novo Gama, região do Entorno do Distrito Federal. O delegado a cargo da investigação pediu as detenções ao Judiciário diante da gravidade dos fatos.

Como os nomes dos suspeitos não foram divulgados, o G1 não localizou a defesa do casal.

Após a prisão e a apreensão, os suspeitos mudaram a versão apresentada nos primeiros depoimentos à polícia, de que o bebê morreu de maneira natural, ou seja, a criança foi encontrada morta quando acordaram.

Agora, segundo o delegado, eles assumem que podem ter ocasionado a morte, mesmo que de forma acidental, enquanto dormiam, conforme explicou o delegado Danilo Martins.

"Segundo apurado até o momento, em março deste ano, após a morte do bebê, os pais levaram o corpo para o matagal, enterrando em local ermo. No momento, o casal é suspeito da morte da criança e de ocultar o cadáver", explica o delegado

Até o momento, o corpo do bebê não foi localizado, mas as buscas continuam na região onde supostamente foi enterrado.

A polícia apura também se o crime de homicídio contra o bebê foi culposo, quando não há intenção de matar, ou se doloso, quando o delito é cometido de maneira intencional.

Investigação

De acordo com o delegado, o casal é suspeito da morte do bebê e de ocultar o cadáver. As circunstâncias da morte, no entanto, são investigadas e a apuração deve ser concluída em 30 dias.

Segundo as investigações, o caso aconteceu em março deste ano, mas só chegou ao conhecimento da polícia em 26 de agosto, após uma denúncia anônima.

À polícia, o casal disse que enterrou o filho em um terreno baldio na cidade satélite Santa Maria, no Distrito Federal.

Fonte: G1 - Rafael Oliveira

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