Campo Grande MS

Serial Killer: pela morte de 7 pessoas, pedreiro pode ser condenado a 230 anos

17 MAI 2020 - 13h:44 Por Redação

Matador confesso de 7 pessoas, entre 2015 e 2020, o “Pedreiro Assassino” Cléber Gonçalves, de 43 anos, vai responder por dois tipos de crime, pelo que foi descoberto até agora: homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Considerando as penas previstas em lei, ele pode ser condenado a mais de 230 anos de prisão.

São 7 vezes a pena por homicídio qualificado, cuja condenação máxima é 30 anos, mais 7 vezes o de ocultação de cadáver, com tempo de reclusão de até 3 anos

Seriam, portanto, segundo a possibilidade da lei penal, cabíveis até 210 anos de cárcere pelos homicídios e mais 21 por esconder os corpos das vítimas debaixo da terra.

A soma total é de 231 anos, em caso de punição máxima. Esse é um exercício de 'futurologia', obviamente, calçado nas acusações já feitas contra o pedreiro

Até chegar a uma condenação, há todo o processo legal: a finalização dos inquéritos pela Polícia Civil, a apreciação pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) para oferecimento da denúncia, a análise pelo juiz para decidir se leva ou não o réu ao júri popular.

Se condenado, como está definido pela lei de execução penal brasileira, o Pedreiro Assassino, ficará, em tese, apenas 40 anos em regime fechado

A lei de execução penal brasileira impede que condenados fiquem além disso. Com a idade que tem hoje, Cleber só colocaria o pé fora da cadeia aos 93 anos, se for condenado.

O caso remete a outro ‘Serial Killer’ preso em Campo Grande em 2015.  Luiz Alves Martins Filho, o Nando,  enfrentou 1 ano e 7 meses de julgamentos.  A investigação levou as equipes até um “cemitério clandestino” no Jardim Veraneio, local que era usado pelo grupo para matar e enterrar 16 corpos.

Mas nem sempre a pena máxima foi imposta, sendo condenado a 175 anos de prisão.

Andamento

Responsável pelo inquérito policial do caso, o delegado Carlos Delano por enquanto pediu a prisão de Cleber pelo primeiro assassinato descoberto.

Fonte: Campo Grande News - Marta Ferreira

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