Estado MS

'Agora estamos colhendo o fruto das aglomerações do último feriado', diz secretária adjunta de Saúde em MS

19 SET 2020 - 11h:30 Por Redação / EC

Mato Grosso do Sul teve 14 óbitos registrados nas últimas 24 horas, de acordo com a Secretária de Estado da Saúde (SES). Deste número, 6 são na Capital e, conforme a secretária adjunta, Christine Maymone, "agora estamos colhendo o fruto das aglomerações do último feriado". "É o tempo de colheita das aglomerações, então os casos estarão aumentando", disse.

Conforme os dados epidemiológicos, divulgados durante coletiva do governo na manhã de sábado (19), são 649 novos casos, 250.898 casos notificados e, destes, 72.647 casos não foram confirmados. Em análise, existem 1505 casos, tendo ainda 3.280 sem encerramento.

"Precisamos ter um equilíbrio. O número de casos foi um pouco menor que ontem, mais, ainda na média, que sempre fica entre 600 a 800. Foram 1.162 óbitos em todo o estado, com média móvel de 15,29 óbitos por dia. Isso sempre tem que nos chocar, não podemos ficar achando que é uma média normal. Nós não queremos perder ninguém e nossa missão é salvar as vidas e preservar todas elas", comentou Maymone.

Sobre os leitos, existem 216 no momento, sendo que a média no estado fica entre 215 a 220 leitos. "Para não continuar com esse patamar de óbitos eu faço apelo de continuarmos combatendo a doença. Precisamos, juntos, nos cuidar para diminuir os casos, principalmente, nos municípios mais afetados como Campo Grande, Corumbá e Dourados", finalizou.

Segundo Resende, a secretaria está recebendo, com frequência, diversos vídeos inclusive "com aglomerações e bebidas alcoólicas". "Enquanto isso acontecer, vamos ficar aqui pregando e eu vou continuar aqui fazendo essa pregação do uso de máscaras, das regras de higiene e também falando sobre isolamento social, já que são os únicos remédios que temos para enfrentar a Covid e torcer para que a vacina chegue logo, a partir do ano que vem, principalmente para o grupo de risco. Estou otimista, mas, sei que teremos de conviver com a doença por muitos anos", finalizou.

Fonte: G1 - Graziela Rezende

Deixe seu Comentário

Leia Também

Voltar