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Empresas e profissionais do transporte escolar agonizam há quase 100 dias e podem quebrar

22 JUN 2020 - 20h:10 Por Valdeir Simão
Foto: Divulgação

Empresas e profissionais do transporte escolar agonizam há quase 100 dias com a suspensão dos contratos e licitações por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). O que se discute agora é como salvar essas empresas e, consequentemente, os milhares de empregos que elas geram no país.

No município de Coxim, por exemplo, são cerca de 10 (dez) empresas transacionando com o poder público, que já estão há cerca de três meses sem receber um centavo sequer por causa da suspensão das atividades ocasionada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).

Segundo um grupo de transportadores locais, a situação está insustentável e ninguém mais sabe o que fazer direito, e esperam que haja um entendimento cordial por parte de prefeito e vereadores para que discutam, elaborem, votem, aprovem e sancionem um Projeto de Lei autorizando o município de Coxim a conceder, em caráter emergencial e excepcional, a antecipação do pagamento de pelo menos 30% dos valores pela prestação do serviço de transporte escolar público em contratos novos e também anteriores à pandemia.

O Projeto de Lei terá o intuito de salvar as empresas, preservar os empregos e possibilitar a continuidade de fornecimento futuro dos serviços neste segmento. A Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (ASSOMASUL), já se manifestou favorável às medidas propostas pela categoria, inclusive embasando a tomada de decisão em alguns municípios que já concederam o adiantamento requerido pela categoria como, por exemplo, em Alcinópolis, também no norte de Mato Grosso do Sul.

Nas redes sociais cresce o número de postagens em apoio às empresas e profissionais do transporte escolar e, na prática, há também um efetivo diálogo com as autoridades que, por sua vez, vêm demonstrando relevante interesse pelo assunto. É esperar para ver!

Fonte: Divulgação/Facebook.

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