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Profissional de enfermagem pode ter registro cassado por furto de vacina contra gripe, em MS

A cassação foi indicada pelo Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul. Os autos serão analisados pelo conselho em nível federal, que decidirá pela deliberação ou não.

28 AGO 2021 - 17h:34 Por Redação/EC
Comissão de ética foi formada para avaliar o caso, em Mato Grosso do Sul Comissão de ética foi formada para avaliar o caso, em Mato Grosso do Sul - Foto: Coren-MS/Reprodução

Uma profissional de enfermagem, de Mato Grosso do Sul, pode ter o registro cassado por furtar doses da vacina contra gripe, a H1N1.

O Conselho Regional de Enfermagem (Coren-MS) disse que o furto estava relacionado à dose de vacinas contra Covid. Contudo, no início da noite, falou que era de imunizantes contra H1N1.

O G1 apurou, e conforme as informações levantadas, o registro que pode ser cassado é de uma mulher, que atuava em uma cidade do interior de Mato Grosso do Sul. O município não foi divulgado.

Após a indicação pela cassação do registro da profissional em nível regional, no dia 17 de agosto, o Coren-MS enviou os autos para o Conselho Federal de Enfermagem, que fará a deliberação pela retirada do registro ou não.

Conforme o presidente do Coren-MS, Sebastião Júnior, o desenrolar da ação surge como "exemplo aos outros profissionais da enfermagem e também para mostrar a atuação do conselho". O presidente do conselho também frisou que a ação da investigada foi antiética e ilegal.

“Esse é um caso isolado de profissional com má conduta que deverá ser penalizado por seus atos. Muito diferente dos mais de 27 mil profissionais de enfermagem do Mato Grosso do Sul, que não mediram esforços para o enfrentamento da pandemia”, comenta Sebastião.

Se a decisão regional for homologada, a mulher perderá o direito de exercer a profissão. Caso ocorrer a deliberação, o Coren-MS definirá o tempo de impedimento para o exercício profissional e se a pessoa poderá ser reabilitada e voltar a trabalhar na área.

O caso também é tratado pela Justiça comum, e seu julgamento poderá gerar outras sanções à acusada.

G1 -  José Câmara

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