Estado MS

Programa Vida Saudável fala sobre técnica que melhora concentração e memória

26 OUT 2021 - 16h:32 Por Redação/TR
Psicóloga clínica educacional, Cristiane Araújo, explica a metodologia do neurofeedback Psicóloga clínica educacional, Cristiane Araújo, explica a metodologia do neurofeedback - Foto: Divulgação Rádio ALEMS

O programa Vida Saudável que foi ao ar na segunda-feira (25), traz uma entrevista com a psicóloga clínica educacional, Cristiane Araújo, que vai falar sobre treinamento do cérebro, que tem como objetivo melhorar a concentração, a memória, dentre outras coisas.

Durante a entrevista, a psicóloga explica que ao ouvir pela primeira vez sobre a atividade de treinamento do cérebro pode até parecer estranho, mas é realmente o que propõe uma atividade conhecida no mundo, mas ainda, pouco divulgada em Mato Grosso do Sul, o neurofeedback.

“Antes de falar dessa técnica, é bom saber o que não é o neurofeedback. Essa metodologia não considerada uma estratégia de treino de memória ou de aprendizagem ou de leitura dinâmica. O neurofeedback é um treinamento cerebral através de eletroencefalografia. É um treinamento fisiológico - porque trabalha com a fisiologia cerebral, ou seja, com as ondas, as frequências cerebrais, que o nosso cérebro produz a todo o momento”, explica a psicóloga que também é treinadora de Neurofeedback.

De acordo com Cristiane, os treinos auxiliam consideravelmente no melhor desempenho do cérebro como um todo. “Muitas pessoas que já tiveram o seu cérebro treinado em casos de depressão, insônia, ansiedade, compulsões, dislexia, autismo, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), entre outros, relatam melhoras consideráveis nas queixas, pois os treinos trazem melhoras cognitivas, psíquicas e emocionais”, explica.

Para treinar o cérebro, eletrodos são colocados na cabeça da pessoa e o programa manda de volta para o cérebro o que está acontecendo com ele, como um espelho, dando reforço sonoro ou por imagens quando ele atinge o objetivo. “Como o nosso cérebro é programado para ser o mais funcional possível, quando o treinamos ele busca um funcionamento mais eficiente. Busca melhora desta atividade elétrica, deste padrão que pode estar disfuncional”, pontua a psicóloga educacional.

Segundo Cristiane, a técnica não é um tratamento. Os treinos com neurofeedback melhoram também o desempenho cerebral como um todo, sendo muito recomendado para atletas e concurseiros. “Precisamos frisar bem este ponto, o neurofeedback não é um tratamento. Quando você vai à academia fazer exercícios para melhorar sua saúde, não diz que está fazendo um tratamento. O mesmo ocorre com os treinos de neurofeedback, que podem ser realizados por qualquer pessoa, incluindo crianças, que buscam melhorar a sua qualidade de vida. Pode, também, auxiliar na melhora significativa de várias condições ou disfunções que a pessoa possa ter como, por exemplo: autismo, depressão, entre outras. Para explicar de modo simples, é como você treinar o seu corpo na academia, só que nesse caso você irá treinar o seu cérebro”, enfatiza a treinadora.

A entrevista com psicóloga clínica educacional, Cristiane Araújo, está disponível na integra no site ALEMS, basta clicar aqui.

Regiane Riberio - Agência ALEMS

Deixe seu Comentário

Leia Também

Voltar