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Bolsonaro terá reuniões no Japão com Trump e Macron, informa Planalto

Previsão de reuniões bilaterais com presidentes dos EUA e da França foi incluída na programação de Bolsonaro durante cúpula do G20. Encontro em Osaka ocorre na sexta (28) e no sábado (29).

26 JUN 2019 - 18h:28 Por Redação/ML
O presidente Jair Bolsonaro em imagem de quando foi recebido pelo colega Donald Trump O presidente Jair Bolsonaro em imagem de quando foi recebido pelo colega Donald Trump - Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Em sua primeira participação na cúpula de líderes do G20, em Osaka (Japão), o presidente Jair Bolsonaro tem previsão de se reunir com os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da França, Emmanuel Macron.

As reuniões com os dois líderes estrangeiros foram incluídas na previsão de agenda de Bolsonaro, conforme a assessoria do Palácio do Planalto. O presidente também tem previsão de se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, e com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Bolsonaro embarcou na noite de terça-feira (25) para Osaka, onde fará sua estreia como presidente da República na cúpula do G20. O grupo reúne as principais economias do mundo.

Conforme o governo brasileiro, crescimento econômico, protecionismo e tensões comerciais estão entre os principais desafios da cúpula deste ano.

O encontro mais esperado no Japão será entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping, já que Estados Unidos e China travam uma guerra comercial por meio do aumento de tarifas de importação e do subsídio à produção de ambos os lados.

Trump e Macron

Segundo o Planalto, Bolsonaro tem previsão de se reunir com Macron e Trump na sexta-feira. O primeiro encontro será com o presidente francês, às 2h25 (horário de Brasília) e o segundo com o chefe norte-americano, às 3h15.

Bolsonaro terá o segundo encontro com Trump desde que assumiu a Presidência, em janeiro. Defensor de uma aproximação com os Estados Unidos, o brasileiro viajou em março a Washington e foi recebido na Casa Branca por Trump.

O governo brasileiro já liberou turistas norte-americanos da necessidade de visto para entrar no Brasil, enquanto Trump apoia entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e notificou o Congresso de seu país que pretende designar o Brasil aliado prioritário extra-Otan.

OCDE

Em Osaka, Bolsonaro também deve ter uma audiência na sexta-feira com o secretário-geral da OCDE, José Angel Gurría Treviño.

O Brasil trabalha para integrar o grupo e conta com o apoio declarado dos Estados Unidos.

A OCDE é apelidada de “clube dos ricos”, e ingressar nela seria uma sinalização de que o país cumpre uma série de medidas econômicas ligadas à inflação e ao controle fiscal.

Também na sexta, Bolsonaro terá audiência com o presidente do Banco Mundial, David Malpass, e uma reunião informal de líderes do Brics, bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Grupo de Lima

Bolsonaro também deverá participar, no sábado em Osaka, de um encontro Grupo de Lima, que pressiona pelo restabelecimento da democracia na Venezuela.

Criado em 2017, o grupo apoia o líder opositor Juan Guaidó, autodeclarado presidente da Venezuela, e contesta a legitimidade do governo de Nicolás Maduro.

O sábado de Bolsonaro no Japão ainda tem previsão de reuniões bilaterais com primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman; com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe; e com primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien-Loong

Um relatório recente da ONU sugere que Salman foi responsável pela morte do jornalista Jamal Khashoggi, assassinado no consulado saudita na Turquia em 2018.

Fonte: Guilherme Mazui, G1

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