Senadora Soraya Thronicke lança pré-candidatura a Governadora de MS para eleições de 2022

Foto: MS TODO DIA

Eleita como senadora de Mato Grosso do Sul e cotada pela população, Soraya Thronicke lançou sua pré-candidatura para Governadora de MS nas próximas eleições, que acontecem em 2022. Ao MS Todo Dia, em entrevista, ela disse que vem caminhando para conseguir levar o título de governadora com muito esforço e dedicação. 

Ela destacou que já no mandato de senadora, ela teve "votos no 79 municípios, tenho muito orgulho disso e eu pude caminhar só por 14 municípios durante a minha campanha e mesmo que eu não tivesse ido, cada voto que representa o estado de Mato Grosso do Sul representa cada cidadão que aqui mora. Então a minha obrigação é para com todos, então eu vou ter que fazer isso vou me virar nos 30 e tenho conseguido graças a Deus", disse ao MS Todo Dia.

Sobre a caminhada para concorrer a Governadora do Estado, ela destacou que "Deus não escolhe os preparados, ele prepara os escolhidos". Assim, disse que "é isso que me dá esse ânimo para ter a coragem para fazer o que tem que ser feito". 

Ela comentou que foi eleita do dia para a noite e teve que aprender a ser uma parlamentar. "Eu já vinha trabalhando como líder de movimento de rua no combate à corrupção, principalmente usando do meu ofício que advocacia, e surgiu uma oportunidade, aconteceu como até mesmo o caso do prefeito Cleverson aqui".

O termo usado por ela para esses casos é outsider, "na verdade uma pessoa de fora da política". Ela disse ainda que "alguns novatos nos trouxeram algumas decepções, o PSL aqui no MS não vai apoiar a candidatura dos que não funcionaram, porque nós não queremos estar vindo com essa de ficar com uma peça de que a renovação não adiantou". Ela destacou que será o momento de "separar o joio do trigo".

"Nós estamos fazendo pesquisas ainda, mas já foi identificado que o sul-mato-grossense quer uma mudança na gestão do Estado. O povo está cansado, está bem cansado, não é brincadeira o que é o MS vem enfrentando, o governo está desgastado". Ela lembrou que é autora de uma ação popular sobre a questão da JBS. "Só depois de 2016, depois de muitas lutas judiciais, o Ministério Público acordou para o fato", disse ela. 

"Temos muitas questões a serem cobradas da atual gestão, eu trabalho, eu ajo institucionalmente e ajudo o estado em tudo que eu posso. Mas as pesquisas apontam que o Sul mato-grossense quer é uma virada de chave e aponta que quer uma mulher, então se eu tiver que enfrentar, eu vou enfrentar e aí eu vou ter que me virar, me debruçar para aprender, para conseguir a expertise que eu preciso para lidar com tudo isso", afirmou.

A senadora disse ainda que apesar do fundo eleitoral ter acabado já e aprovado pelas duas casas, ele ainda pode ser vetado pelo presidente. "Passou, mas não pelo meu voto". Ela explicou que existe ainda o "orçamento que nós temos que votar e voltamos agora, senão não entraremos em recesso e dentro do orçamento colocaram este grande jabuti é de aumento do fundo eleitoral, que existem dois fundos para política fundo partidário e o fundo eleitoral".

Ela disse que este fundo eleitoral já era de dois bilhões de reais e aumentaram com a aprovação para 5.6 bilhões de reais. "É muita coisa, sendo que em algumas pastas foram diminuídas e os investimentos estão em algo que nós não podemos concordar, com uma questão inclusive que foi tratado aqui do IBGE que para questões extremamente importantes tiraram recursos e colocaram nas eleições", disse. "Eu entendo que é difícil uma eleição sem um mínimo de estrutura, mas nós já tínhamos uma estrutura, um valor absolutamente considerável e tava de um bom tamanho, mas 5.6 bilhões é um valor na minha opinião é inaceitável".

"Eu espero que o presidente Jair  Bolsonaro vete, porque essa é a única chance agora porque passou na câmera e passou no senado federal, não passou por mim, porque eu votei não".

FONTE: MS TODO DIA