Saúde

Em 2020, carteiras de vacinação serão por meio de aplicativo

22 JUL 2019 - 21h:40 Por Redação
Novas frentes de movimento serão aplicadas no Brasil, confirmou o ministro Mandetta Novas frentes de movimento serão aplicadas no Brasil, confirmou o ministro Mandetta - Foto: Bruno Henrique / Correio do Estado

Durante abertura do movimento Vacina Brasil e a implantação do programa Saúde na Hora na Unidade de Saúde da Família (USF) Iracy Coelho, em Campo Grande, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta anunciou que a partir do ano que vem haverá mais facilidade na hora da vacinação porque as carteiras passarão a ser apresentadas e atualizadas por aplicativo do celular.

Na visão do ministro, a ‘portabilidade’ vai ajudar o fluxo da vacinação. “No ano que vem, a gente deve ter a vacina todinha nos aplicativos para que as pessoas possam ter a portabilidade e não depender mais dos cartões de vacinação, esse é um movimento que vem com várias frentes”, disse.

Na ocasião Mandetta explicou que as frentes trabalhadas serão através de movimentos e não mais campanhas para ‘envolver’ a sociedade na imunização. “A importância hoje de colocar a hepatite no calendário de eventos do movimento Vacina Brasil, que é mais de uma campanha, nós não trabalhamos esse ano com campanha, é o movimento que envolve toda a sociedade, o Michel Teló, que é família daqui de casa, gentilmente atendeu um pedido do ministério da saúde emprestou o seu carisma para o movimento”, disse.

Sobre a doença, o Mandetta explicou que a hepatite é uma doença muitas vezes silenciosa e a pessoa só descobre quando o fígado dá sinal de falência.

“As hepatites temos 4 tipos,  A, B, C, D e E. A e a B tem vacina, a importância de vacinar é que quando há vacinação com hepatite B a pessoa fica imune na D, mas a hepatite C não tem vacina, a ciência não descobriu a vacina, é o momento que a gente lança para fazer os testes, embora não tenha vacina tem tratamento e o tratamento cura”, explicou.

Ainda sobre a vacinação, o ministro apontou outras formas de dar uma celeridade na vacinação e atingir as metas quando lançado o movimento.

“Teremos também o comprovante de vacinação como matrícula escolar, isso já está sendo discutido no congresso, vamos vacinar todos os homens brasileiros de 18 anos na apresentação militar, os médicos do trabalho deverão fazer o exame admissional e periódico tento a carteira de vacinação como elemento principal do trabalhador, enfim, vem aí uma valorização, já que o sistema de imunização brasileiro é considerado um dos mais robustos e mais generosos diferente dos outros países”, contou o ministro.

Sobre a importância da vacinação, o ministro apontou que o Brasil é modelo para outros países.

“A Organização Mundial da Saúde vem olhando o movimento brasileiro de vacina, Nova Iorque teve decreto de emergência sanitária por baixa vacinação de sarampo, São Paulo está enfrentando surto de sarampo, outros países também têm sarampo, são doenças prevenidas por vacinas, esse conceito de movimento, colocar as vacinas como propriedade da humanidade”, destacou.

Fonte: Correio do Estado - Bruna Aquino e Natalia Yahn

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