Pentecostes é o dia em que a Igreja, dotada da plenitude do Espírito Santo, iniciou a missão de evangelização ordenada por Jesus Cristo. Não é apenas um evento histórico, mas o cumprimento da promessa de Deus e que continua a dar frutos na igreja atual. Na manhã desta segunda-feira (3), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realizou a tradicional missa de ação de graça pelas festividades do Divino Espírito Santo.
A celebração eucarística contou com a participação dos festeiros de Coxim, deputados, autoridades e servidores. A celebração, conduzida pelo arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, e pelo padre Sérgio Marcon, da Catedral São José, foi proposta pelo deputado Junior Mochi (MDB).
O saguão Nelly Martins recebeu os símbolos e figuras que representam os sete dons do Espírito Santo: Fortaleza, Sabedoria, Ciência, Conselho, Entendimento, Piedade e Temor de Deus.
As intenções da missa foram dedicadas às famílias desabrigadas pela enchente do Estado do Rio Grande do Sul e os voluntários que estão à frente da reconstrução dos municípios alagados.
A mensagem principal foi a Parábola dos Lavradores (Marcos 12:1-12), que fala sobre o amor de Deus, que enviou seu único filho ao mundo para salvar a humanidade, mesmo sabendo que seria rejeitado e morto.
“Esta parábola é uma descrição de todo o esforço do projeto de Deus em retomar a unidade. A essência do Evangelho precisa ser mantida viva, assim como os dons do Espírito Santo. Vamos anunciar ao mundo a graça do Senhor, que nos dá uma nova chance de salvação”, disse Dom Dimas.
A Festa do Divino faz parte do Calendário Oficial de Eventos do Estado desde a publicação da Lei Estadual 3.586 de 2008, de autoria de Junior Mochi. “Há 129 anos, Coxim comemora a Festa do Divino Espírito Santo, entretanto, há registro de muito antes disso. É a mais antiga manifestação religiosa do Mato Grosso do Sul.
Em Campo Grande, são 27 anos de festividades. Desde o meu primeiro mandato, em 2007, trouxemos a festa à Assembleia. Os festeiros, alferes e músicos também visitam os Poderes, secretarias, comércios e residências, acompanhados da bandeira do Divino, levando as bênçãos do Espírito Santo”, destacou Mochi.
A descida do Espírito Santo
A história da Festa Cristã de Pentecostes é encontrada no livro Atos dos Apóstolos. A celebração judaica refere-se aos 50 dias depois da Páscoa, em memória do momento em que Moisés recebeu de Deus as Tábuas da Lei. Os discípulos estavam todos reunidos em Jerusalém quando, de repente, ouviu-se um grande barulho procedente do céu, como se fosse um forte vento, que encheu todo o ambiente. O Espírito Santo veio sobre eles e começaram a falar noutras línguas.
As pessoas que tinham vindo de diversos lugares para comemorar a Festa de Pentecostes, ouviram pelos próprios idiomas os apóstolos falarem das grandezas de Deus. E todos se maravilhavam, pois entendiam claramente o que os discípulos falavam. Naquele dia, houve quase três mil batismos e, assim, nasceu a igreja.
Confira a galeria de imagens: