Pontos turísticos e áreas de preservação permanente de Coxim se transformam em lixões a céu aberto

Entrada do Cristo Redentor do Pantanal e do córrego Fortaleza. - Foto: Valdeir Simão - Diário X

O Cristo Redentor do Pantanal e o Córrego Fortaleza, com a falta das caçambas coletoras, estão com enormes montes de lixo e entulhos, o que caracteriza crime ambiental, por se tratar de áreas de preservação permanente (APP).

Além desses dois locais, ficaram sem as caçambas o  bairro Vale do Taquari, a Feira do Produtor e o Corredor Público que dá acesso a pesqueiros, ao laticínio Coxito e ao pesque e pague do Teinha.

No cemitério público central é o único local que ainda tem uma caçamba para depósito de lixo.

Nas redes sociais, a população manifesta indignação e revolta com a gestão do prefeito Aluizio São José (PSB), que não tem dedicado nenhuma atenção ao turismo e muito menos aos pontos turísticos mais visitados de Coxim, entre os quais o Cristo Redentor do Pantanal e o Córrego Fortaleza. 

Bem na entrada, ao lado da placa de identificação do Cristo Redentor, tem um monte de lixo e entulhos, uma vergonha para os atuais gestores, mostrando a verdade sobre a falta de ações dessa administração, que não se preocupa nem mesmo com a limpeza da cidade e muito menos com as pessoas que visitam o nosso município.

No Córrego Fortaleza, um local, que devido ao intenso calor de Coxim, a participação da população é muito grande, a situação é de total falta de respeito, não somente com os frequentadores do local, mas também com a natureza, que está com uma grande área com montes e sacolas de lixo espalhados por vários lugares.

O belíssimo Córrego Fortaleza, com suas águas cristalinas e refrescantes, se nenhuma medida for tomada com urgência, as chuvas e ventos podem jogar o lixo para dentro do córrego, que deságua no rio Taquari e pode chegar até o Pantanal.

Com a falta das caçambas para depositar o lixo, cabe a cada cidadão colaborar com a limpeza e manutenção dos locais, colocando os lixos em sacolas e trazendo para casa, onde posteriormente serão recolhidas pelos garis.

Áreas de Preservação Permanente

As Áreas de Preservação Permanente foram instituídas pelo Código Florestal  - Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012 - e consistem em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa.

Também chamada de APP, a área de preservação permanente,  é uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Por: Valdeir Simão

Entrada do Cristo Redentor do Pantanal e do córrego Fortaleza. (Foto: Valdeir Simão - Diário X)