Procon cobra a operadora Vivo por respostas após colapso de serviços em Coxim

Imagem ilustrativa - Foto: Divulgação

O município de Coxim está enfrentando uma crise significativa devido à falha nos serviços de telefonia e internet móvel da operadora Vivo. Desde a última sexta-feira (11), os moradores têm relatado dificuldades para realizar chamadas e acessar a internet, com interrupções que se estenderam por mais de 24 horas, causando transtornos e prejuízos para a população local.

Diante dessa situação crítica, o Procon de Coxim decidiu agir, instaurando um processo administrativo contra a Vivo. 

Uma audiência foi marcada para o dia 29 de outubro, na qual a operadora deverá apresentar justificativas para as falhas recorrentes e detalhar as medidas que estão sendo tomadas para evitar novas interrupções. Além disso, a Vivo será cobrada a ressarcir os consumidores afetados, conforme estipula o artigo 32 da Resolução 717 da Anatel.

O Procon também encaminhou cópias do procedimento à Anatel e ao Ministério Público, buscando uma solução mais abrangente para o problema. Uma reunião com representantes da Vivo está agendada para esta quinta-feira, dia 17, na tentativa de encontrar uma resolução rápida e eficaz.

Para fortalecer a atuação do Procon, é essencial que os consumidores registrem suas denúncias sempre que enfrentarem falhas nos serviços da Vivo. As reclamações podem ser feitas pelo WhatsApp, através do número (67) 99603-2882, ou presencialmente na sede do Procon, localizada na Rua Barão do Rio Branco, nº 67, Centro. 

É importante que os consumidores forneçam detalhes como o dia e horário da interrupção, a duração do problema, além de seus dados pessoais e da linha telefônica.

A mobilização da população é crucial para que o Procon possa aplicar as penalidades cabíveis e auxiliar na solução do problema. A expectativa é que, com a pressão dos órgãos de defesa do consumidor e a participação ativa dos usuários, a Vivo tome medidas concretas para restabelecer a qualidade dos serviços em Coxim, garantindo que a cidade não fique novamente isolada digitalmente.

Augusto Marques/AssCom PMC