Projeto Padrinho em Coxim

Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul implanta Projeto Padrinho em Coxim nesta sexta-feira, 29 de agosto

28 AGO 2025 - 08h:57 Por Redação/WK
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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), implanta o Projeto Padrinho em Coxim, visando fortalecer os vínculos afetivos de crianças e adolescentes acolhidos em instituições, promovendo mais oportunidades, cuidado e proteção a quem mais precisa.

Os juízes da Vara da infância e Juventude Coxim, Tatiana Dias de Oliveira Said e Bruno Palhano Gonçalves, convidam a população para a solenidade de lançamento que será realizada na sexta-feira, 29 de agosto, às 19h, na Igreja ADNA, localizada na Rua Mário Bacha, nº 85, Jardim Aeroporto, com a presença de autoridades e da sociedade civil.

O Projeto Padrinho permite que cidadãos, empresas e instituições se tornem "padrinhos" ou "madrinhas" de crianças e adolescentes que vivem em casas de acolhimento, seja por meio do apadrinhamento afetivo, prestacional ou de serviços. A ideia é promover o convívio familiar, o fortalecimento de vínculos e, sempre que possível, o retorno à convivência comunitária de forma segura e digna.

O que é o Projeto Padrinho e como funciona?

O Projeto Padrinho nasceu na Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso em Campo Grande/MS, em 25 de junho de 2000, por iniciativa da Desembargadora aposentada, Maria Isabel de Matos Rocha, a qual era Juíza de Direito titular da referida vara.

O Projeto Padrinho se consolidou como uma referência estadual e nacional no cuidado com crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional. Com sua relevância reconhecida, ele passou a integrar oficialmente o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por meio da Lei nº 13.509/2017.

A iniciativa permite que pessoas físicas e jurídicas participem de forma voluntária, em diferentes modalidades:

- Apadrinhamento Afetivo – construção de vínculos emocionais com a criança ou adolescente;

- Apadrinhamento Material – doações de itens, apoio financeiro ou contribuição com bens e serviços;

- Apadrinhamento Profissional – prestação voluntária de serviços, como atendimento psicológico, odontológico, jurídico, entre outros;

- Apadrinhamento Cultural – acesso a experiências culturais como passeios, cinema, teatro e eventos diversos.

Importante frisar que o apadrinhamento não substitui o processo de adoção. Trata-se de uma ação temporária e voluntária, mas que pode causar um impacto duradouro na vida de quem recebe – e também de quem oferece.

Todos os cidadãos maiores de 18 anos podem se tornar padrinhos ou madrinhas, independentemente da profissão, religião ou condição social. Empresas, entidades e organizações também podem participar. O projeto reforça a ideia de que a responsabilidade pelo bem-estar da infância e juventude é coletiva – um compromisso que deve ser compartilhado entre o poder público e a sociedade civil organizada.

A chegada do Projeto Padrinho à cidade representa um passo importante na consolidação de uma rede de apoio mais humanizada e eficiente, em que a sociedade como um todo pode participar ativamente da transformação de vidas.

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