Economia

Bradesco, Santander e BB são autuados pelo Procon-MS

Ação de fiscalização e autuação contou com participação do Ministério Público Estadual

14 JUN 2021 - 17h:00 Por Redação/TR
Foto: Reprodução / JD1 News

Após incessantes  denúncias de consumidores o Procon Estadual juntamente com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, fiscalizou e autuou cinco agência bancárias. De acordo com o Procon, algumas agências têm alta reincidência nas infrações  detectadas que configuram desobediência ao Código de Defesa do Consumidor.

Entre as unidades foram autuadas por prejudicarem os cidadãos,  duas agências do Bradesco ( avenida Afonso Pena 1 826 e Bandeirantes 1.150), duas do Banco do Brasil (avenida Afonso Pena 2 202 e da  rua Maracaju 1564, com índice menor) e Banco Santander (rua Barão do Rio Branco 1 390).

Ainda segundo órgão, em todas as  agências  fiscalizadas foram encontradas irregularidades como excesso de  espera  de até duas horas de espera para a retirada de senhas; mau  atendimento por funcionários, muitas  vezes sem qualquer cortesia,  em relação às pessoas que aguardavam, mesmo  aquelas  que apresentavam serem idosas, com crianças ao colo ou portadores de necessidades especiais.

Houve casos de negativa de prestação de serviço a pessoas com idade superior a 90 anos, por exemplo, ou negativa de fornecimento de cadeira a pessoa sem mobilidade física, tendo esta de ser carregada por familiar que também já era idoso, além de dezenas de pessoas com aposentadoria por invalidez sem qualquer informação disponibilizada pelos bancos. Todos os bancos cometeram esta infração.

Nas  agências visitadas foi constada a ausência de placas obrigatórias, como as da existência do Código de Defesa do Consumidor, atendimento prioritário, tempo máximo de espera em fila, horários de funcionamento entre outras.

Contrariando o que estabelece Resolução BACEN de dezembro de 2020,  segundo a qual as agências deverão permanecer abertas para atendimento presencial por  cinco horas ininterruptas, diariamente,  o expediente de forma geral não chega a tingir três horas, uma vez que é interrompido, no máximo, às 13 horas ou  14 no horário de Brasília, mesmo sem constar nos locais cartazes  que informem o período de atendimento em vigor.

Além disso, nos sites oficiais de todos os bancos em questão encontram-se informações errôneas acerca do horário de funcionamento das agências, caracterizada a má prestação de serviço público de caráter essencial. 

Tanto a equipe do Procon Estadual como representante do Ministério Público Estadual verificou que não havia triagem de atendimento prioritário diante da presença de enorme quantidade de pessoas aguardando em filas  sem ter tido acesso às senhas para qualquer que fosse o atendimento desejado. 

Como se pode deduzir, a situação gerava aglomeração e a formação de filas para o fornecimento de senhas e/ou triagem de atendimentos mais simples na parte externa, enquanto o interior de algumas agencias estava absolutamente vazio. "Na agência do Banco do Brasil da Afonso Pena, por exemplo, haviam funcionárias sentadas no exterior, observando as filas, disponibilizadas apenas para realizar a venda de produtos oferecidos pelo banco, tais quais seguros e empréstimos consignados, e não para auxiliar os que necessitassem", pontuou o Procon.

Sarah Chaves com informações do Procon Estadual - JD1 News

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