Mato Grosso do Sul fechou os primeiros quatro meses de 2017 acumulando um saldo positivo na balança de contratações e demissões com carteira assinada. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta terça-feira (16), entre janeiro e abril foram registrados 78.988 desligamentos e 84.865 admissões, resultando em um saldo de 5.877 postos de trabalho, ou 1,15%.
Neste quadrimestre, o Caged destaca que percentualmente os melhores resultados na evolução do emprego no estado foram registrados nos setores da: “Construção Civil”, com 3,04% (8.766 contratações e 7.907 demissões); “Agropecuária”, com 2,91% (13.808 admissões e 11.712 desligamentos), “Indústria da Transformação”, com 1,51% (13.157 contratações contra 11.766 demissões), “Serviços”, com 1,14% (28.855 admissões e 26.726 desligamentos) e o “Extrativismo Mineral”, com 0,13% (164 contratações e 161 demissões).
Em contrapartida, o segmento que acumulou entre janeiro e abril o maior saldo negativo, conforme o Caged, foi o “Comércio”, com -0,48%. Nestes quatro meses, o setor contratou 19.514 trabalhadores com carteira assinada, mas demitiu 20.095 pessoas, tendo perdido 581 postos de trabalho. Outra área que também teve resultado desfavorável foi o dos “Serviços Industriais de Utilidade Pública”, com admitiu 586 profissionais mas demitiu 606, resultando em -20 vagas, o equivalente a uma variação de – 0,29%.
Por outro lado, a administração pública teve neste primeiro período do ano um desempenho estável. O número de desligamentos se igualou ao de contratações, 15, o que significou que não houve variação.
Especificamente em abril, Mato Grosso do Sul registrou uma variação positiva de 0,14%, com 18.611 contratações e 17.887 desligamentos, o que resultou em um saldo de 724 vagas. No mês o melhor resultado foi da “Agropecuária”, com 0,71%, e saldo de 522 postos de trabalho, em razão das 3.222 admissões e 2.700 desligamentos.
O segundo melhor desempenho foi dos “Serviços”, com 0,27%. O segmento registrou um saldo de 501 vagas (6.404 contratações e 5.903 demissões). Depois aparece a “Administração Pública”, com oscilação de 0,21% e o “Comércio”, com 0,04%.
Fonte: G1