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Bebeto jogador, técnico e dirigente: o esporte perde um de seus grandes nomes

Bebeto de Freitas comandou a geração de prata do vôlei, embrião do domínio do Brasil no esporte

14 MAR 2018 - 08h:00 Por Redação/TR
Foto: Reprodução / Ge

Veja como jogador, técnico ou dirigente, Paulo Roberto de Freitas fez história no esporte brasileiro. Um dos nomes mais importantes do vôlei e presidente do Botafogo entre 2003 e 2008, a lenda morreu na tarde desta terça-feira, na Cidade do Galo, em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, aos 68 anos. Ele deixa três filhos: Bárbara, 37, Ricardo, 36, e Roberta, 32.

Bebeto carregou a estrela solitária no peito por todos os seus 68 anos de vida, mais notadamente como presidente do Botafogo entre 2003 e 2008. De jogador brilhante no Alvinegro, onde conquistou onze títulos estaduais seguidos entre 1965 e 1975, defendeu a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 1976, em Montreal. No ano seguinte, Bebeto começou a vitoriosa carreira como técnico do vôlei, acumulando as funções de jogador e general manager no Santa Barbara Spikers, na Califórnia.

Por amor ao Botafogo, a mudança do vôlei para o futebol

Em sequência, comandou a histórica geração de prata da seleção masculina em Los Angeles-1984. Além do feito, também revelou uma série de jogadores que fizeram da equipe uma seleção imbatível nos anos seguintes, como Carlão e Giovane. Bebeto também foi o mentor de dois outros grandes treinadores do vôlei mundial: José Roberto Guimarães e Bernardinho. Depois, se sagrou campeão da Liga Mundial de 1997 e do Mundial com a Itália em 1998, até que o amor pelo Botafogo bateu mais forte em seu peito e lhe fez trocar de esporte.

Após breve passagem como diretor pelo Atlético-MG, assumiu em 2003 a presidência do clube com o qual o sobrinho de João Saldanha e primo de Heleno de Freitas manteve relação umbilical. Na pior crise da história do Alvinegro até então, afundado em dívidas e na Série B do Campeonato Brasileiro, trouxe o clube do coração de volta à primeira divisão e conquistou o Campeonato Carioca em 2006. Foi em sua gestão que o Botafogo conquistou a concessão do Estádio Olímpico Nilton Santos, então chamado de João Havelange, em 2007.

Em 2009, voltou ao Galo, onde assumiu o cargo de diretor-executivo do clube. Oito anos mais tarde, assumiu a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer na gestão de Alexandre Kalil na prefeitura de Belo Horizonte. Com a eleição de Sérgio Sette Câmara para presidente do Atlético-MG, no final do ano passado, retornou ao clube, desta vez no cargo de diretor de administração e controle.

Fonte: Ge

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