Mato Grosso do Sul enfrenta uma nova onda de calor que tem elevado as temperaturas a níveis ‘desérticos’, o que agrava ainda mais a qualidade do ar. Em meio a isso, o Estado tem amanhecido coberto por uma densa fumaça, resultado do aumento de incêndios no Pantanal. Nesta segunda-feira (9), os termômetros chegaram a marcar 41,4°C, em Porto Murtinho, a 437 km de Campo Grande.
Conforme o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade relativa do ar varia entre 12% e 20%, o que intensifica os riscos de incêndios florestais e traz consequências à saúde, como o ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz. Somente nas últimas 24 horas, Mato Grosso do Sul registrou seis das dez maiores temperaturas do país, com destaque para Aquidauana, onde os termômetros atingiram 41,6°C, ficando atrás apenas de Cuiabá, que registrou 42,8°C.
Outras cidades do Estado também sofrem com o calor extremo: Nhumirim no Pantanal marcou 41,4°C, Corumbá 41,0°C, Coxim 40,9°C e Miranda 40,7°C.
As altas temperaturas se devem ao alerta de onda de calor com perigo potencial, emitido para Mato Grosso do Sul, que indica temperaturas pelo menos 5°C acima da média por um período de dois a três dias. O aviso permanece válido até o dia 12 de setembro.
Previsão para a semana
A semana será de extremos em Mato Grosso do Sul, com temperaturas acima da média e umidade relativa do ar despencando para 5%. Conforme a previsão, a partir desta segunda-feira (9), os termômetros podem ultrapassar os 41°C.
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), o sol será protagonista, com variação de nebulosidade. As temperaturas máximas devem variar de 38 a 42%.
A previsão indica a continuidade do tempo firme com sol e poucas nuvens no estado de Mato Grosso do Sul. Essa situação meteorológica ocorre devido à atuação de um sistema de alta pressão atmosférica que atua como um bloqueio atmosférico, inibindo a formação de nuvens, favorecendo o tempo quente e seco no Estado.
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