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Estado diz que dinheiro só é suficiente para retomar Aquário sem licitação

Em janeiro, o Governo de MS escolheu duas empresas e fixou o valor de R$ 38,7 milhões para concluir empreendimento

17 OUT 2018 - 11h:23 Por Redação/TR
Aquário do Pantanal visto da entrada do pátio que dá acesso ao prédio, no Parque das Nações Indígenas. Aquário do Pantanal visto da entrada do pátio que dá acesso ao prédio, no Parque das Nações Indígenas. - Foto: Paulo Francis/Arquivo

Uma manifestação da Procuradoria Geral do Governo de Mato Grosso do Sul reforça que o dinheiro previsto para conclusão do Aquário do Pantanal, de R$ 38,7 milhões, abrange a retomada sem licitação. Ou seja, não tem como arcar a retomada se for necessária uma nova licitação.

O documento consta no processo em que MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) cobra a realização de uma licitação para contratação de empresa, como, em linhas gerais, deve ocorrer no serviço público.

O governo, no entanto, afirma que fazer um novo certame levaria mais tempo e geraria mais gastos. A nova manifestação informa novamente a situação.

“Necessário registrar que desde a primeira manifestação estatal quedou expressamente enunciado que os valores já destacados para a conclusão da obra seriam insuficientes se restasse promovida nova licitação”, afirma a manifestação assinada pelo procurador do Estado Adriano Aparecido Arrias de Lima.

O pedido do Estado à Justiça, desde o princípio, é retomar a obra contratando empresas sem licitação. Em 29 de janeiro de 2018, o governo publicou no Diário Oficial do Estado a escolha de duas empresas, Maksoud Rahe, responsável pela obra estrutural, e a Tecfasa Tecnologia, responsável por serviços remanescentes do sistema de suporte à vida do Aquário, que inclui a filtragem, automação e iluminação, além da construção cenográfica

“Desta forma, salientada a realidade acerca dos fatos, segundo a qual o destaque de recursos outrora indigitado não seria suficiente na hipótese de lançado novo certame para conclusão das obras do “Aquário do Pantanal””.

Para que o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais e Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, possa julgar o processo, a Agesul (Agência de Gestão de Empreendimentos de MS) também precisa se manifestar.

Depois, o juiz decidirá sobre a retomada sem licitação e, ainda, se aceita incluir nesta ação judicial a vistoria realizada em 14 de agosto de 2018, também pela Justiça e Ministério Público.

Fonte: Campo Grande News - Mayara Bueno

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