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Mato Grosso do Sul diminui diferença salarial entre homens e mulheres

12 ABR 2025 - 21h:17 Por Redação/EC
Ministério das Mulheres Ministério das Mulheres - Foto: Divulgação

O Governo Federal divulgou os dados do 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios com a equiparação salarial entre homens e mulheres no país. Conforme os números, no Mato Grosso do Sul a diferença por gênero recuou 1,79%.

Em 2024, homens recebiam 27,11% a mais. Agora, a defasagem é de 25,32%. De acordo com o relatório, a média salarial de mulheres em Mato Grosso do Sul é de R$ 2.919,14, contra R$ 3.909,03 dos homens.

No Brasil, a disparidade ainda é alta: 20,87%, com um aumento de 0,18% desde o último relatório. O fator racial também segue como um dos maiores desafios no diagnóstico nacional. Por exemplo, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.864,39 enquanto mulheres não negras recebem R$ 4.661,06, ou seja, 38% a mais. Em Mato Grosso do Sul, mulheres negras ganham, em média, R$ 2.551,45 e mulheres não negras recebem R$ 3.465,76. Uma diferença de 26,4%.

Um dado positivo mostrado pelo 3º Relatório de Transparência Salarial é que houve um crescimento de 18,2% na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. O número passou de 3,2 milhões para 3,8 milhões de mulheres negras empregadas.

Em relação ao número de estabelecimentos com no máximo 10% de mulheres negras, houve uma queda na comparação com os dados de 2023, saindo de 21.680 estabelecimentos para 20.452 em 2024. Outro ponto positivo é o aumento na quantidade de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para mulheres e homens.

O relatório também aponta que as mulheres diretoras e gerentes recebem 73,2% do salário dos homens, enquanto as profissionais em ocupação de nível superior recebem 68,5% do salário deles. Já as trabalhadoras de serviços administrativos recebem 79,8% dos salários dos homens.

As menores desigualdades salariais do país estão em Pernambuco (9,14%), Acre (9,86%), Distrito Federal (9,97%), Piauí (10,04%), Ceará (10,21%) e Alagoas (11,08%). Na outra ponta, estão os estados do Paraná (28,54%), Espírito Santo (28,53%), Santa Catarina (27,96%) e Rio de Janeiro (27,82%).

Jd1 Notícias 

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