Primeiras 14 mulheres vítimas de violência doméstica e familiar selecionadas pelo Projeto Recomeçar passarão por atendimentos ambulatoriais para a realização de cirurgias plásticas reparadoras em Mato Grosso do Sul. A ação também contempla crianças e adolescentes vítimas de violência. O projeto conta com a participação voluntária de cirurgiões plásticos de MS.
Nos últimos 10 anos, o Estado registrou mais de 188 mil casos de violência doméstica. Conforme dados do SIGO Estatística, 2023 foi o ano com maior concentração de casos da última década, com mais de 20 mil ocorrências.
O projeto é feito pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) por meio da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, em parceria firmada com a Fundação IDEAH/SBCP (Fundação Instituto para Desenvolvimento do Ensino e Ação Humanitária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).
Trata-se da segunda etapa, o Termo de Cooperação assinado entre os órgãos, nesta sexta-feira (27).
Conforme o Poder Judiciário de MS, o objetivo é o de oferecer às vítimas de violência doméstica e familiar, procedimentos médicos reparatórios, com a finalidade de minimizar marcas ou dores físicas.
De início são 14 vítimas identificadas que aceitaram passar por avaliação médica nesta primeira etapa do projeto, após lesões físicas aparentes causadas por violência doméstica. As vítimas são de oito cidades do Estado e já passaram por consulta médica nesta sexta, na Coordenadoria de Saúde do TJMS, para que os especialistas avaliem a viabilidade da cirurgia.
O projeto tem a participação voluntária dos cirurgiões plásticos: Agliberto Marcondes Rezende, Cesar Anibal Aguiar Benavides, Andrea Ribeiro Aleixo, Guilherme de Oliveira Lima, Bruna Rubbo Zanchetta, Douglas Neumar Menon e Karina de Fátima Zanetti.
Termo de Cooperação foi assinado entre os órgãos e foi lançado nesta sexta no Salão Pantanal do TJMS.
Midiamax