Chamado de 12P/Pons-Brooks, o objeto sofreu uma explosão que se assemelha a uma erupção vulcânica. Desta forma, uma espécie de par de chifres apareceu.
De acordo com o site ‘The Science Times’, o cometa gira em torno do Sol a cada 71,3 anos.
A ‘explosão’ foi capturada pela equipe ‘Comet Chasers’, liderada por Helen Usher de Cardiff, da ‘The Open Universities’.
Segundo estudos, o objeto possui 34 quilômetros de comprimento, o que equivale ao tamanho de uma cidade.
12P/Pons-Brooks foi descoberto pela primeira vez por Jean-Louis Pons em 12 de julho de 1812 e redescoberto em 1883 por William Robert Brooks, que dá nome ao cometa.
O objeto aparecerá novamente em 2024, com seu brilho máximo podendo ser observado em 21 de abril do próximo ano. Depois retorna somente em 2095.
Segundo o texto publicado, a luz emitida por ele, semelhante a chifres, é 7 mil vezes mais larga que seu próprio tamanho.
Como o cometa ganhou par de chifres?
“Os cometas são corpos celestes que orbitam o Sol como os asteróides, mas são feitos de núcleo sólido preenchido com uma mistura de gás congelado, poeira e gelo. A bola de neve cósmica também é cercada por uma nuvem de gás conhecida como coma, que forma a “cauda” do cometa”, explica a publicação.
Contudo, o ‘cometa chifrudo’ não é um objeto comum, pois ele é classificado como um cometa criovulcânico.
“Isso significa que contém uma grande quantidade de gás e acúmulo de gelo que pode explodir violentamente. A explosão libera entranhas geladas chamadas criomagma, que são emitidas pelas grandes rachaduras que se formaram na casca do núcleo”.
Mesmo com a trajetória e o tamanho, o corpo celeste não causa maiores preocupações.
Metro