'Se me assaltar, não me mate': em recado curioso, motorista faz apelo prévio a possíveis bandidos

Recado inusitado em perfil de motorista de Campo Grande chama atenção. - Foto: Reprodução, Fala Povo

Precavido? Motorista de aplicativo de Campo Grande pensa em tudo com muita cautela. Aparentemente preocupado com a segurança no trabalho, o rapaz, de antemão, já manda um recado direto caso o passageiro que embarque em seu carro seja um bandido. 

A mensagem inusitada e curiosa chamou atenção de um usuário da plataforma que teve a corrida aceita pelo motorista e encaminhou o perfil ao Jornal Midiamax.

"Amo a vida, se me assaltar, não me mate", inicia o trabalhador, na aba "curiosidade" no aplicativo de transporte. Desse modo, se o passageiro tiver a intenção de roubá-lo, o pedido para que sua vida seja poupada já fica explícito.

Na sequência, o recado segue, mas com outro tom. Muito prestativo, o motorista campo-grandense mostra a preocupação do bem-estar com o cliente durante todo o trajeto da viagem, não é à toa que possui 4,93 estrelas de avaliação em 5 anos dirigindo na plataforma.
 
"Se a música for ruim, pode pedir pra trocar. Dentro do carro, quero que fique confortável. Por isso, só falo com você se falar comigo. Não quero incomodar", continua no mesmo recado.

Ele ainda diz, na aba de curiosidade: "Gorjeta é bem-vinda. Não seja c*zão. Que façamos uma boa viagem", encerra a primeira parte.

Quem é o motorista que fez o apelo?

Apesar de ter quase 13 mil viagens realizadas em cinco anos trabalhando no aplicativo de transporte urbano, o motorista se considera um novato e avisa: "Motorista novo, desculpe as barbeiragens".

Logo mais abaixo, o ótimo atendimento é destaque com 92 avaliações positivas, provando que a preocupação consigo mesmo e com os passageiros não é só conversa.

O fato é que o perfil do motorista chama atenção de qualquer passageiro. Um deles, inclusive, enviou ao MidiaMAIS os prints abaixo. A reportagem tentou, sem sucesso, localizar o condutor para entender o motivo pelo qual ele já começa pedindo para não ser morto. Seria um trauma pós-assalto?

João Ramos/Midiamax