Meio Ambiente

Perícia conclui que sucuri Anajulia morreu por causas naturais

Animal foi encontrado boiando no Rio Formoso, primeira suspeita era de que ela teria sido morta a tiros

1 ABR 2024 - 19h:42 Por Redação/EC
Sucuri, de 6,5 metros, foi encontrada morta no Rio Formoso. Sucuri, de 6,5 metros, foi encontrada morta no Rio Formoso. - Foto: Reprodução

A Perícia da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul concluiu que Anajulia, cobra que ficou famosa em Bonito, morreu por causas naturais. No mês de março, documentarista denunciou em suas redes sociais que ela teria sido morta a tiros. A sucuri possuía 6,5 metros e era acompanhada por ambientalistas há pelo menos dez anos.

Segundo a assessoria da Polícia Científica, laudo da perícia já está finalizado, mas ainda não foi entregue à Delegacia de Bonito. Um dos exames realizados foi o raio-X, que mostrou que a sucuri não possuía lesões ou perfurações. Com as demais análises feitas pela equipe, foi descartado que ela teria morrido de forma traumática.

Na última semana, o Campo Grande News noticiou que foi realizada perícia, em conjunto com a Policia Militar Ambiental, às margens do Rio Formoso, onde o animal foi encontrado por guias. No local, não foi encontrado nenhum projétil. Na perícia inicial, o único ferimento identificado na Anajulia foi um arranhão próximo ao olho, sem perfuração. 

Caso - A morte da sucuri repercutiu nas redes sociais após a denuncia de que ela teria sido morta a tiros no dia 24 de março. O animal foi encontrado por guias de Bonito que passeavam pelo Rio Formoso, a 297 quilômetros de Campo Grande. 

O documentarista, Cristian Dimitrius, contou que possuía uma relação de amizade com Anajulia, pois a acompanhava há dez anos. 

Segundo ele, o encontro com a sucuri acontecia anualmente. "Chegamos até a entender um pouco o seu padrão de comportamento". As imagens da sucuri acasalando em Bonito até viralizaram nas redes. Segundo o documentarista, Anajulia também é conhecida como Vovozona.

"A gente identifica ela pelas marcas que elas têm embaixo da boca e atrás do olho que são quase uma impressão digital", explicou ele. Foi por essas características que Anajulia pôde ser identificada. 

CGNews

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