Policia

Delegados são transferidos após furto de cocaína em delegacia

Caso continua sem definição pela Corregedoria da Polícia Civil

18 JUN 2019 - 07h:58 Por Redação/ML
Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado ds Justiça e Segurança Pública anunciou na segunda-feira (17), por meio do Diário Oficial do Estado, que os dois principais delegados da cidade de Aquidauana foram transferidos da cidade após o furto de 100 quilos de cocaína que estavam apreendidos do 1º DP local, em caso ocorrido no último dia 10.

Segundo a publicação, o delegado-geral responsável pela região, Evandro Luiz Banheti Corredato, assumirá a mesma função em Campo Grande, ou seja, ficará responsável pelos trabalhos em todos os DPs de bairro da Capital.

Por outro lado, o titular do 1º DP, Eder Oliveira Moraes, atuará agora em Selvíria. Seu lugar será ocupado pelo até então adjunto, Wilkson Vasco Francisco Lima.

Oficialmente, a Sejusp não informa se as transferências estão efetivamente ligadas ao furto da droga, mas o Correio apurou que teria sido um pedido da Corregedoria da POlícia Civil. O órgão, de responsabilidade do governo Reinaldo Azambuja (PSDB), informou na ocasião que todas as informações sobre o caso só seriam divulgadas por sua assessoria de imprensa.

O CASO

A Polícia Civil  de Mato Grosso do Sul, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que sua corregedoria investiga o furto de 100 quilos de cocaína que estavam apreendidos dentro do 1º DP de Aquidauana, em caso ocorrido na dia 10. Uma advogada que não teve a identidade revelada teria sido detida sob acusação de estar envolvida no furto. Teria passado informações para traficantes cometerem o crime.

De acordo com nota publicada em seu sítio oficial, a polícia alega que foram investigadores do local que notaram o desaparecimento da carga.

Segundo constaram na ocasião, o furto ocorreu por meio da escalada do muro da delegacia e arrombamento de uma janela do local

Em seu texto, a Polícia Civil informou que tomou medidas de imediato para investigação do caso, incluindo a comunicação da própria Corregedoria, além do Poder Judiciário e Ministério Público Estadual.

"Caso se confirme qualquer colaboração por parte de policiais civis na prática delituosa, serão instaurados procedimentos administrativos conforme previsão na legislação vigente", diz a nota.

Alegando motivos de segurança, a Polícia Civil ainda completou que não passará mais informações sobre o ocorrido.

"Por oportuno a Polícia Civil ressalta que adotou e continuará adotando toda celeridade e transparência na comunicação com os órgãos envolvidos na busca do esclarecimento dos fatos e de sua autoria", diz.

Fonte: Rafael Ribeiro/Correio do Estado

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