Polícia

Homem esganou idoso até a morte e ateou fogo no corpo

Renato afirmou que matou a vítima por causa da briga no dia anterior; outro desentendimento já havia ocorrido por som alto há quatro dias

10 AGO 2022 - 12h:22 Por Redação/TR
Caso foi registrado na 2° Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. Caso foi registrado na 2° Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande. - Foto: Divulgação/PCMS

Renato Geovane Alves, de 37 anos, preso em flagrante por assassinar o idoso José Leocádio da Silva, de 73 anos, na manhã desta terça-feira (9) no bairro Nova Lima, em Campo Grande, esganou a vítima até a morte e ainda ateou fogo no corpo antes de fugir do local, um conjunto de kitnets, na rua Nefe Pael.

Em detalhamento de sua ação criminosa, o acusado relatou que a motivação da morte foi por causa de uma briga no dia anterior e também um desentendimento entre as partes que aconteceu há alguns dias por conta de um som alto.

Renato explicou que tomou a decisão de matar o idoso e já na varanda da kitnet na manhã de ontem, pegou o idoso pelo pescoço e o matou por meio da esganadura. Após a primeira ação, o autor arrastou o corpo para dentro do imóvel no intuito de escondê-lo.

Na casa, a vítima foi colocada em uma cadeira de fios e o acusado ateou fogo em seu corpo utilizando uma garrafa de álcool e um isqueiro, e que após isso, fugiu do local. A Polícia Científica apreendeu a garrafa que teria sido usada pelo assassino.

A prisão aconteceu após troca de informações entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, esta última quem realizou a abordagem e encontrou o acusado nas proximidades do crime. O GOI (Grupo de Operações e Investigações) atuou na abordagem também até que o delegado de plantão da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro chegasse ao local.

Após todos os procedimentos, o autor foi preso e encaminhado para a delegacia do centro, onde permanecerá à disposição da Justiça. Sua audiência de custódia deve ser feita na manhã desta quinta-feira (11).

O caso, anteriormente registrado como morte a esclarecer, passou a ser tratado como destruição, subtração ou ocultação de cadáver, homicídio qualificado por motivo fútil e homicídio qualificado com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso na 2° Delegacia de Polícia Civil.

Vinicius Costa/jd1news

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