Polícia

Operação da PF mira tráfico internacional de armas

Ação "Florida Heat" é realizada, de forma simultânea em MS, Rio de Janeiro e na Flórida, nos EUA

15 MAR 2022 - 17h:21 Por Redação/TR
Operação é realizada na manhã desta terça-feira em MS, RJ e na Flórida, nos EUA. Operação é realizada na manhã desta terça-feira em MS, RJ e na Flórida, nos EUA. - Foto: Divulgação

Na manhã desta terça-feira (15), a PF (Polícia Federal) deflagrou, em conjunto com o Ministério Público Federal, a Operação "Florida Heat" para desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de armas dos EUA para o Brasil. Em Campo Grande, uma pessoa já foi presa.

Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Campo Grande (MS), no Rio de Janeiro (RJ) e na cidade de Miami, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, com apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos.

De acordo com as investigações, que já duram cerca de dois anos, o grupo alvo da operação é responsável pela aquisição de armas de fogo, peças, acessórios e munições nos EUA, que em seguida, eram enviados para o Brasil em contêineres por rotas marítimas e por encomenda postal por avião para os estados do Amazonas, São Paulo e Santa Catarina, tendo como destino final uma residência em Vila Isabel, no Rio de Janeiro.

Conforme a PF, na maioria das vezes, o material era acondicionado dentro de equipamentos como máquinas de soldas e impressoras, despachados juntamente a outros itens, como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados.

Desta residência, as peças eram retiradas pelos integrantes da célula no Rio de Janeiro - responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio de impressoras 3D (Ghost Gunner) -, que posteriormente eram distribuídos para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.

O dinheiro para a compra do armamento era enviado do Brasil para os EUA através de doleiros. Foi identificado um brasileiro, dono de churrascarias em Boston, que recebia parte desse dinheiro e repassava para os alvos residentes nos EUA.

O bando investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. Além das medidas judiciais já citadas, foi decretado o sequestro de bens, avaliados em cerca de R$ 10 milhões. Ao longo da investigação, foram apreendidos milhares de armas, peças, acessórios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil quanto nos EUA.

O grupo criminoso, que responderá pelos crimes de tráfico internacional de armas, organização criminosa e lavagem de capitais. O nome da operação "Florida Heat" faz referência ao estado americano de onde as armas eram enviadas ao Brasil pelo grupo criminoso. 

Na manhã desta terça-feira (15), a PF (Polícia Federal) deflagrou, em conjunto com o Ministério Público Federal, a Operação "Florida Heat" para desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de armas dos EUA para o Brasil. Em Campo Grande, uma pessoa já foi presa.

Ao todo, estão sendo cumpridos sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Campo Grande (MS), no Rio de Janeiro (RJ) e na cidade de Miami, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, com apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI) da Embaixada dos Estados Unidos.

De acordo com as investigações, que já duram cerca de dois anos, o grupo alvo da operação é responsável pela aquisição de armas de fogo, peças, acessórios e munições nos EUA, que em seguida, eram enviados para o Brasil em contêineres por rotas marítimas e por encomenda postal por avião para os estados do Amazonas, São Paulo e Santa Catarina, tendo como destino final uma residência em Vila Isabel, no Rio de Janeiro.

Conforme a PF, na maioria das vezes, o material era acondicionado dentro de equipamentos como máquinas de soldas e impressoras, despachados juntamente a outros itens, como telefones, equipamentos eletrônicos, suplementos alimentares, roupas e calçados.

Desta residência, as peças eram retiradas pelos integrantes da célula no Rio de Janeiro - responsável pela usinagem e montagem do armamento, com auxílio de impressoras 3D (Ghost Gunner) -, que posteriormente eram distribuídos para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.

O dinheiro para a compra do armamento era enviado do Brasil para os EUA através de doleiros. Foi identificado um brasileiro, dono de churrascarias em Boston, que recebia parte desse dinheiro e repassava para os alvos residentes nos EUA.

O bando investia o dinheiro adquirido com o tráfico de armas em imóveis residenciais, criptomoedas, ações, veículos e embarcações de luxo. Além das medidas judiciais já citadas, foi decretado o sequestro de bens, avaliados em cerca de R$ 10 milhões. Ao longo da investigação, foram apreendidos milhares de armas, peças, acessórios e munições de diversos calibres, tanto no Brasil quanto nos EUA.

O grupo criminoso, que responderá pelos crimes de tráfico internacional de armas, organização criminosa e lavagem de capitais. O nome da operação "Florida Heat" faz referência ao estado americano de onde as armas eram enviadas ao Brasil pelo grupo criminoso.

Ana Oshiro - Campo Grande News

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