Após a divulgação do vídeo da execução da vítima Lailla Cristiane de Arruda, de 19 anos, as polícias Civil e Militar de Sonora, localizaram o aparelho celular utilizado na gravação, além da bolsa da jovem, a qual aparece no vídeo, mas não havia sido encontrada no local do crime.
A bolsa da vítima contendo objetos pessoais foi encontrada no meio do canavial. Já o celular de Lailla estava enterrado na residência de Uanderson Ferreira Ananias, vulgo Jamaica, de 25 anos, na avenida Tancredo Neves, em Sonora. Após o crime, Uanderson ficou em poder do celular da vítima, o qual foi utilizado pelos adolescentes infratores para a gravação do assassinato.
O local do cativeiro
Os policiais também encontraram o local em que a vítima foi submetida a “julgamento” pela facção criminosa, sendo um quarto nos fundos de um lava jato na Avenida das Chácaras, pertencente a Odimar dos Santos, vulgo Piloto, de 23 anos. Neste quarto foram encontrados objetos que fazem referência à facção criminosa, além de documentos pessoais da vítima lailla. Ficou esclarecido que o quarto de Odimar foi cedido para que a vítima fosse mantida em cativeiro, sendo impedida de sair enquanto era “julgada”.
Participação da jovem em facção criminosa rival a dos autores
Segundo apurado, no celular da vítima foram encontradas fotos que faziam apologia à facção criminosa rival, razão pela qual Lailla foi “sentenciada” à morte.
Como ela teria sido atraída para o local
Entre os presos estão Victor Hugo Lopes da Cruz, de 18 anos, ex-namorado da vítima, e vitoria Valdina Souza da Silva, de 18 anos, amiga da vítima, os quais atraíram Lailla até o local de “julgamento”, sob o pretexto de tomarem tereré.
De acordo com a investigação João Paulo da Silva, vulgo JP, de 22 anos, Maycon Douglas Almeida Goncalves da Silva, vulgo Maicola, de 20 anos, Matheus do Nascimento Silva, vulgo Cuiabano, de 22 anos, e adolescente infrator A. B. S., vulgo zoio de gato, de 16 anos participaram do “julgamento”, intermediando as informações entre os integrantes da facção e prestando apoio material para o assassinato.
Os oito presos foram autuados em flagrante delito pelo crime de associação criminosa. E, no decorrer no inquérito policial, também serão indiciados pelo crime de homicídio triplamente qualificado.
Fonte: idest - Eder Pereira