Tiago Valdecir Sandrin, de 38 anos, foi morto após ser alvejado por diversos tiros em seu estabelecimento comercial, conhecido como Lanchonete Sandrin, por volta das 22h20 deste sábado (20) em Sonora. Tiago teria sido morto no lugar de um de seus funcionários, que segundo investigações, teria supostamente uma relação próxima a uma facção criminosa.
Em nota, a Polícia Civil relatou que por volta das 22h20 dois indivíduos não identificados, engarupados em uma motocicleta e portando armas de fogo, foram até a lanchonete na Rua dos Jacarés, efetuando diversos disparos. O proprietário Tiago Sandrin foi atingido e levado para o Hospital ainda com vida, porém, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Conforme o delgado responsável, Murilo Jorge, em conversa com os trabalhadores do local, Sandrin assumiu o caixa no momento do ataque, por conta de o funcionário responsável estar em outro cômodo.
Em razão a toda dinâmica e pontos ligados ao funcionário, constatou-se na investigação que Tiago foi morto por engano. No local foram encontrados cerca de 26 projéteis deflagrados de pistola calibre 9mm.
Muita comoção em frente ao Hospital, Tiago era de uma família tradicional da cidade e muito querido entre todos. Sempre trabalhando ao lado da família e filhos, jamais se envolveu em algo relacionado e por uma fatalidade, morreu no lugar de outro.
A reportagem continua em busca de mais informações sobre a investigação, a identificação dos autores e possível prisão.
Após o ataque na Sandrin
Logo após o ocorrido na Lanchonete Sandrin que vitimou Tiago, todos os comércios que funcionam à noite foram fechados, muita correria e medo pelas ruas. Neste domingo (21) a cidade amanheceu deserta, tomada por medo e tristeza.
Outros fatos
Durante a semana houve outros atos com característica terrorista, no início da semana um jovem foi baleado com quase dez tiros e na última sexta-feira (19) outro estabelecimento foi alvejado durante expediente, deixando dezenas de pessoas em pânico, com quebra de vidraça e ameaças, também por motoqueiros armados, neste caso ninguém ficou ferido.
Eder Pereira/Idest