O município de Angélica, em Mato Grosso do Sul (MS), elegerá neste domingo (15) os ocupantes dos cargos de prefeito e vice-prefeito até o final de 2024, para complementar o mandato impugnado de João Cassuci (PDT), eleito em 2020 com registro de chapa sub judice.
A expectativa é de que cerca de 8,6 mil pessoas participem da eleição suplementar nas 29 seções eleitorais espalhadas em cinco locais de votação.
A eleição terá início às 7h e se encerrará às 17h. Quatro candidatos concorrem à prefeitura.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso do Sul (TRE-MS), serão utilizadas 38 urnas para o pleito, sendo 10 delas de contingência, para casos em que se faça necessária a substituição de alguma nos locais de votação.
Foram escaladas cerca de 300 pessoas, entre servidores, colaboradores, auxiliares, mesários e policiais civis e militares, para ajudar na realização do pleito, além do Juiz e do representante do Ministério Público Eleitoral.
Atualmente, o cargo de prefeito tem sido exercido pelo presidente da Câmara Municipal de Angélica, Almir Fagundes.
Prefeito cassado
Ainda em campanha pela prefeitura, em 2020, o prefeito cassado João Cassuci (PDT) foi sentenciado por desvio de dinheiro captado por meio do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).
O crime foi investigado pela Polícia Federal.
Cassuci tinha administrado Angélica por dois mandatos, de 2001 a 2008. O crime, diz a PF, ocorreu em 2006, ou seja, levou mais de década para sair o desfecho judicial.
O então eleito – que nem chegou assumir o terceiro mandato – ingressou com recursos, mas as demandas caíram depois de analisadas pela Justiça Eleitoral.
Agência Brasil