Mato Grosso do Sul tem 38,5 mil casos de dengue confirmados e 36 óbitos pela doença, neste ano, conforme o último boletim epidemiológico, divulgado no dia 5 de setembro.
Diante do alto número e do período de chuvas, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) alerta a população a redobrar os cuidados para evitar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Os casos prováveis deste ano estão em 47,2 mil e já são 77,96% maior que o ano de 2022 inteiro, quando foram registrados 26,5 mil. Além disso, outros seis óbitos estão em investigação.
A dengue é uma doença transmitida por mosquitos e que se desenvolve em condições quentes e úmidas, tornando-a mais prevalente durante altas temperaturas e chuvas. O ovo do mosquito Aedes aegypti consegue sobreviver por mais de um ano, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco.
Os sintomas da dengue são febre alta, dor de cabeça intensa, dor nas articulações e erupção cutânea, e os sinais e sintomas de alarme podem apresentar dor abdominal intensa, vômitos persistentes, diarreia, desânimo e sangramento de mucosa.
A enfermeira da SES, Bianca Modafari Godoy, pede para que procure atendimento médico imediatamente.
“Se você ou um membro de sua família apresentar sintomas semelhantes aos da dengue, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o início da hidratação imediata são cruciais para que não se tenha evolução para casos graves ou óbitos”, alerta.
Dicas oferecidas pela Secretaria Estadual de Saúde:
- Manter bem fechadas lixeiras, barris de água e caixas d’água;
- Manter ralos limpos e com aplicação de tela;
- Usar lonas esticadas para cobrir materiais de construção;
- Evitar acúmulo de água;
- Guardar pneus em locais cobertos;
- Remover galhos e folhas de calhas;
- Não deixar água acumulada sobre a laje;
- Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana;
- Fazer manutenção de piscinas;
- Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo.
Izabela Cavalcanti/campograndenews