Saúde

Dois homens morrem por coinfecção de chikungunya e dengue em cidades diferentes em MS

A morte pelas duas doenças foram confirmadas pela secretaria estadual de Saúde (SES). Há quatro anos Mato Grosso do Sul não registrava mortes por chikungunya.

25 MAI 2023 - 07h:10 Por Redação/PL
O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika - Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER O 'Aedes aegypti' atua como transmissor da dengue, da chikungunya e da zika - Foto: SHUTTERSTOCK/KHLUNGCENTER

Dois homens foram mortos por coinfecção de dengue e chikungunya em Mato Grosso do Sul, segundo boletim epidemiológico a secretaria estadual de Saúde (SES) divulgado nesta quarta-feira (24). As vítimas estavam infectadas com os vírus das duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. 

Conforme o boletim, as vítimas tinham 70 e 43 anos. Os homens não tinham nenhuma doença pré-existente, segundo a SES. As mortes foram confirmadas nos municípios de Bela Vista, região de fronteira com o Paraguai, e Dourados. 

De acordo com a infectologista Priscila Alexandrino, a dengue pode ter sido mais agressiva aos organismos das vítimas. A médica explicou que a coinfecção pode ter ocorrido de duas formas diferentes.

Chikungunya e Dengue

Há quatro anos Mato Grosso do Sul não registrava mortes por chikungunya, as últimas vítimas foram em 2018. Conforme o boletim, o estado tem 4.724 casos prováveis, sendo 863 confirmados.

Mesmo ainda no primeiro semestre, 2023 já acumula o maior número de casos de chikungunya em Mato Grosso do Sul da série histórica de registros. Em 2022 foram 608 casos prováveis, neste ano o salto já é de 676%. 

Já em relação a dengue, em 2023, 44.377 casos prováveis foram divulgados. Do total, 25.720 pessoas foram confirmadas com a doença em Mato Grosso do Sul. Neste ano, 26 pessoas morreram em decorrência do vírus no estado.

José Câmara e Juliene Katayama/g1 MS

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