Saúde

Mato Grosso do Sul tem 4,7 mil pessoas internadas por síndrome respiratória grave

Na última semana, saltou de 53 para 55 o número de mortes por influenza

16 JUL 2023 - 15h:53 Por Redação/EC
Vacinação continua. Vacinação continua. - Foto: Ilustrativa/Divulgação

Com virada no tempo e frequentes dias de baixa umidade do ar, é grande o número de pessoas com sintomas gripais nas unidades de saúde de Mato Grosso do Sul. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), atualmente o Estado tem 4.714 pessoas internadas com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), 424 delas diagnosticadas com o vírus da Influenza. 

Conforme balanço da SES, na última semana saltou de 53 para 55 o número de mortes por influenza. As novas vítimas são um jovem de 28 anos e um idoso de 63, ambos de Campo Grande. 

Em Campo Grande, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que, de janeiro até a primeira semana de julho, a Capital registrou 1.946 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, 80 delas só nas duas últimas semanas. A maioria dos pacientes, 570 ao todo, tem menos de 1 ano, na sequência, aparecem crianças com idades entre 1 e 4 anos.
 
De acordo com o pneumologista Ronaldo Perches, o ar seco e frio diminui as defesas das vias aéreas, provocando inflamação e aumentando as chances de complicações por infecções mais graves. O cenário é típico dos meses entre maio e julho, quando as temperaturas ficam mais amenas e a falta de umidade do ar mais intensa.

Frente ao cenário, autoridades de saúde continuam a reforçar a importância da vacinação, que segue disponível nas unidades básicas de saúde. 

Entre março e maio deste ano, Mato Grosso do Sul viveu surto de doenças respiratórias, especialmente em crianças. Na época, as SRAG aumentaram em 30% a demanda de pacientes em unidades públicas de saúde de Campo Grande e, também, comprometeram o atendimento em hospitais particulares, que chegaram à lotação máxima, principalmente na ala pediátrica.

Vírus que deixaram de circular nos últimos anos, devido ao distanciamento social, voltaram mais fortes e encontraram pessoas com menos resistência para eles. O resultado: postos de saúde e hospitais lotados de pacientes com sintomas respiratórios.

Clayton Neves/Midiamax

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