Saúde

Menina de 6 anos morre de covid após 13 dias internada

Criança não tinha comorbidades e caso não foi contabilizado no boletim estadual deste domingo

14 SET 2021 - 11h:24 Por Redação/TR
Menina de seis anos veio transferida para o Hospital Regional com suspeita de meningite. Menina de seis anos veio transferida para o Hospital Regional com suspeita de meningite. - Foto: Divulgação

A secretaria municipal de Saúde de Corumbá confirmou no domingo (12), a morte de uma menina de apenas 6 anos por covid-19. Ela estava internada desde o dia 29 de agosto por complicações da doença, mas não resistiu e foi a óbito sábado (11), no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

"Foi confirmado o óbito por Covid. Desde o início da pandemia esse é o 7º óbito infantil do HRMS. Lamentamos a perda da família e expressamos nossas condolências aos pais e amigos. Não repassamos informações pontuais em respeito ao sigilo médico. Ela estava internada desde o dia 29 no CTI PED", divulgou a assessoria de imprensa do hospital.

A criança não possuía comorbidades e os médicos suspeitavam, na semana passada, que ela estivesse com meningite. O caso ainda não foi registrado pelo boletim oficial e diário da SES (Secretaria de Estado de Saúde). 

Conforme o boletim epidemiológico divulgado no domimgo, nas últimas 24 horas, quatro pessoas morreram em Mato Grosso do Sul. Todos pacientes possuíam mais de 60 anos. Desde o começo da pandemia, 9.463 óbitos da doença foram registrados.

De ontem para hoje, foram confirmados 264 novos casos de coronavírus. Outros 180 sul-mato-grossenses continuam hospitalizados, sendo 67 em leitos clínicos e 113 em leitos de UTI.

O destaque é para os leitos pediátricos da covid: 9 crianças estão internadas em leitos comuns e duas em leitos de alta complexidade.

Vale lembrar que três casos de coronavírus com a variante Delta foram confirmados até o momento no Estado. Dois em Campo Grande e um em Ladário. Sendo que as duas cepas da Delta, tanto a AY.4 quanto a B.1.617.2, estão na Capital. Já em Ladário, apenas foi registrado o genoma AY.4.

Gabriela Couto - Campo Grande News

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