Saúde

Saúde da Capital tem projetos licitados até 2024 e novas UPAs devem surgir

Prefeito parte para disputar governadoria entregando saúde "em dia" após pandemia

2 ABR 2022 - 06h:20 Por Redação/EC
Dr. José Mauro garante que cirurgias eletivas devem ser retomadas Dr. José Mauro garante que cirurgias eletivas devem ser retomadas - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

Marcos Marcello Trad deixa a gestão de Campo Grande, mirando o governo do Estado, com a agenda de projetos para a área da saúde do próximo triênio. Até 2024 unidades serão ampliadas para Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além da retomada das cirurgias eletivas.  

Com a pandemia da Covid-19, as cirurgias eletivas foram suspensas em 2020, mas após dois anos devem ser retomadas e ampliadas, segundo o secretário municipal de Saúde, Dr. José Mauro de Castro Filho.  

"Campo grande aprendeu com a gestão do prefeito Marquinhos que há necessidade de diálogo com os setores, isso foi muito claro na pandemia, os setores empresariais, da gestão pública, e essa experiência tem que ser reproduzida ao nível de poder tripartite, Campo Grande conseguiu fazer isso, ter diálogo com o Estado, com a gestão federal e trazer esses investimentos, agora como um todo, recurso da saúde é pequeno a nível nacional pelo que promete a legislação do SUS", explica ele.

José Mauro aponta que a cobertura da atenção primária da Capital aumentou, de 33% para 75%, durante a gestão de Marquinhos Trad. "Antes, em 2017 haviam 170 mil pessoas cadastradas que utilizavam o sistema público em campo grande, hoje mais de 700 mil cadastradas e monitoradas pela atenção primaria", diz.  

Ele aponta que cerca de R$ 60 milhões por ano foram revertidos de recursos federais e deixaram de sair do IPTU da população.  

"Consequentemente, há mais recursos para contratação de equipes, contratamos mais 1 mil profissionais de saúde, que havia lacunas de 2017 para cá, então todo esse trabalho foi feito no mesmo momento que o mundo conheceu uma doença", pontua o secretário.  

Ainda, ele faz questão de ressaltar que o gerenciamento da saúde acontece de forma "tripartite", com investimentos que vem do município, de Mato Grosso do Sul e do Governo Federal, cerca de 70%. Segundo o secretário, MS depende muito da saúde de Campo Grande.  

"As cidades são muito pequenas, temos a segunda maior cidade com 250 mil habitantes, são pequenas que não tem complexidade, passamos agora pela questão da UTI neonatal, temos hoje 74 leitos de UTI neonatal em Campo Grande e no Estado todo 84, apenas 10 a menos no que no  Estado todo, de uma assistência extremamente qualificada", afirma. 

Sobre os projetos futuros, ele explica que serão divididos em duas fases. "A que já captamos  temos projetos, são 4 UPAs que vão começar ainda reformas e algumas conversões em UPAs, como o Aero Rancho, CRS vai ser transformado em UPA nessa primeira fase. O projeto já está em fase de licitação com recurso garantido, o Tiradentes também vai virar UPA até 2024, também a Universitária e Vila Almeida", comenta ainda.  

Fábio Trad, que apoia o parente em sua candidatura, aponta que, independente de quem assuma como Governador, a ideia deve ser investir na evolução dos polos regionais.  

"A minha visão como legislador, penso que o próximo governador precisa transformar em realidade efetiva os polos. Porque a pandemia demonstrou que Campo Grande acolheu muitos irmãos e irmãs do interior, e fez bem com isso, tem mais que acolher mesmo. Mas se nós conseguirmos efetivar esses polos regionais, para atender nas macrorregiões  a média e alta complexidade, vamos fazer com que as pessoas não tenham que vir para Campo Grande e sejam bem atendidas lá", finaliza Fábio Trad.   

Glaucea Vaccari e Léo Ribeiro/Correio do Estado

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