Hospital Militar de Campo Grande recebeu 20 próteses penianas do Exército

O Exército se recusou a comentar sobre a compra das próteses. - Foto: Reprodução/UROCARD

O deputado Elias Vaz (PSB) e o senador Jorge Kajuru (Podemos), ambos de Goiás, pediram ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Ministério Público Federal (MPF) uma investigação para determinar o motivo da compra de 60 próteses penianas infláveis pelo Exército. Das 60 próteses, 20 foram destinadas para o Hospital Militar de Área de Campo Grande, num valor total de mais de R$ 1 milhão.

Foram realizadas as compras de dez próteses no dia 2 de março de 2021, no valor de R$ 50.149.72 cada, para o Hospital Militar de Área de São Paulo, 20 próteses no dia 21 de maio de 2021, para o Hospital Militar de Área de Campo Grande, no valor de R$ 57.647,65 cada e mais 30 próteses para o hospital que atende a área de São Paulo, com cada uma orçada num valor de R$ 60.716,57.

De acordo com a soma dos valores disponíveis no Portal da Transparência e o Painel de Preços, ao todo, foram gastos R$ 3,47 milhões com as compras das próteses, que variam entre 10 e 25 centímetros de comprimento.

O uso de próteses penianas é recomendado em casos de disfunção erétil, e pode durar entre 10 e 15 anos, dependendo do modelo.

Ao ser procurado pelo site de notícias Metrópoles, o Ministério da Defesa disse que não iria se manifestar sobre os gastos com as próteses, já que o Exército tem autonomia para usar os recursos que são disponibilizados para eles.

Pedro Molina -  JD1 News