O último dia da biometria começou movimentado no prédio do Memorial da Cultura, localizado na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande. A movimentação, que começou às 20h30 de ontem, rendeu protestos e causou confusão entre pessoas que passaram à noite no local e organizadores.
Diomaro da Conceição Soares, mototaxista, chegou no início da madrugada, por volta de 1h, para poder guardar o lugar do irmão, o jogador de futebol Caio dias. Mesmo com placas espalhadas pelo local indicando a proibição, Diomaro pensou que não teria problemas em apenas trocar de lugar com ele.
“Eu já fiz meu título, meu irmão estava trabalhando e não conseguiu chegar mais cedo. Só guardei lugar pra ele, ou seja, não são duas pessoas que vão ficar na fila, nós só queremos trocar, mas eles não deixam”, explicou o mototaxista que, pouco antes das 7h, já estava na parte de dentro da Fundação de Cultura, enquanto o irmão estava do lado de fora.
Junto de outra pessoa, uma mulher que afirmou ter passado a noite para guardar o lugar do marido, o trabalhador tentou argumentar com a organização, mas não conseguiu fazer a troca. Quem também enfrentou problemas hoje cedo, foi a atendente Bruna Lezcano.
“Eu e minha amiga chegamos aqui por volta das 22h e logo a fila começou a crescer. Não dormimos só para estar aqui cedo e minha amiga só percebeu hoje de manhã que estava sem o RG. Ela conversou com a organização e pediu para ir em casa buscar. Eles deixaram e, quando voltou, não deixaram ela entrar, ela teria que voltar para o final da fila e acabou desistindo”, afirmou.
Fonte: Campo Grande News