Polícia

Justiça mantém prisão de ex-miss de MS suspeita de dopar clientes no RJ

Mikaelly Martinez perdeu o título de Miss Trans Brasil após ser presa por roubar clientes em programas sexuais

16 MAR 2022 - 14h:06 Por Redação/TR
Mikaelly em um de suas fotos publicadas nas redes sociais. Mikaelly em um de suas fotos publicadas nas redes sociais. - Foto: Reprodução/Facebook

A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão da ex-miss Brasil Trans Mikaelly da Costa Martinez, 25 anos, investigada como chefe de grupo que roubava clientes durante programas sexuais. Mikaelly é de Coxim e está detida desde novembro do ano passado, pela Polícia Civil fluminense. 

A manutenção da prisão foi definida na terça (15) pela juíza Simone de Faria Ferraz, da 21ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que negou pedido da defesa de Mikaelly, que tentava revogar a prisão preventiva. 

A ex-miss havia sido detida por agentes da 16ª DP (Delegacia de Polícia) na praia de Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, no dia 29 de novembro, por suspeita de dopar e roubar clientes. 

De acordo com o G1, a magistrada afirmou que "a prisão preventiva, por ora, revela-se necessária à garantia da ordem pública, ante a gravidade concreta das circunstâncias que permeiam o crime imputado".

O Ministério Público Estadual também se manifestou contra a revogação da prisão de Mikaelly.

Depoimentos - De acordo com o delegado Leandro Gontijo, titular da 16ª DP, em um dos casos, um homem disse ter conhecido Mikaelly por volta da meia-noite de 16 de julho, em um bar na Avenida Érico Veríssimo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Na delegacia, ele contou que a chamou para ir embora com ele quando estava na fila de saída. Os dois entraram no carro dele e seguiram em direção a um motel na Barrinha. No estabelecimento, a transexual teria lhe dado uma lata de cerveja com algum tipo de substância. 

Ainda segundo o depoimento, o rapaz afirmou se recordar somente do momento em que sentiu falta da carteira e do celular. Ela fugiu em um carro de aplicativo.

Crimes - Segundo a Polícia Civil da Barra da Tijuca, a transexual tem 17 passagens por furto, além de dano e receptação em Mato Grosso do Sul. Em janeiro de 2015, ela foi presa em flagrante por matar a travesti Verônica Bismark, 20 anos, com um golpe de canivete, na BR-163, em Coxim.

A modelo também é suspeita de outros crimes de roubo com o uso do "Boa Noite Cinderela" nas cidades de São Paulo, Florianópolis e Balneário Camboriú. Nas redes sociais, a modelo ostentava vida de luxo. 

Silvia Frias/campograndenews

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Modelo foi presa preventivamente sob suspeita de dopar para roubar clientes durante programa sexual. Foto: Reprodução/Redes Sociais

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