Polícia

Ladrão leva terror ao Pantanal

14 OUT 2019 - 18h:03 Por Redação

Os três homens mortos na tarde de domingo (13), na fazenda Coqueiro, que fica localizada na estrada que vai para Forte Coimbra, distante cerca de 17 quilômetros do acesso à BR-262, em Corumbá, foram identificados como Pedro Carlos Aquino, 45 anos; Jocemar Gonçalves dos Santos, de 36 anos e João Estevão Cáceres, de 50 anos.

Uma quarta vítima, Vinícius Schumacher de Lima, de 27 anos, baleado na lateral esquerda da boca, foi quem pediu socorro em uma propriedade vizinha e em seguida, as Polícias Militar, Civil, Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros foram acionados e deslocaram equipes para a fazenda.

Fonte ouvida pelo Diário Corumbaense disse que o triplo homicídio aconteceu entre 13 e 14 horas.

“Um corpo estava na sede, outro entre duas casas e a terceira pessoa estava dormindo quando foi executada. O Vinícius, mesmo ferido, conseguiu escapar do assassino e pediu ajuda”, descreveu a fonte.

Duas das vítimas fatais foram baleadas na cabeça e a terceira foi atingida por dois disparos no peito. Ainda de acordo com a fonte, os três mortos e a vítima que sobreviveu são de Guia Lopes da Laguna e vieram fazer serviço de empreitada.

Sobre o autor dos crimes, a informação é que se trata de um homem, ainda não identificado, que estava trabalhando em outra fazenda e foi procurar serviço na propriedade.

Em relação à motivação das execuções, há uma versão de que pode ter sido por dinheiro

“Na sexta-feira, o arrendatário da área trouxe dois mil reais para pagar o pessoal. O assassino pode ter matado para roubar. Ele fugiu em um Fiat Strada, de cor branca, que estava na fazenda”, contou a fonte.

A reportagem apurou que Vinícius de Lima, o único sobrevivente, recebeu atendimento emergencial no pronto-socorro de Corumbá e depois foi internado na Santa Casa. O quadro clínico é estável.

A Polícia Civil ainda está apurando as circunstâncias do triplo homicídio e da tentativa de homicídio. O latrocínio é, até agora, a principal linha de investigação.

Fonte: Diário Digital - Thays Schneider

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