Polícia

Quadrilha é presa ao cavar túnel para roubar Central do Banco do Brasil em MS

22 DEZ 2019 - 23h:23 Por Redação
A suspeita é de que o túnel era sustentado por toras de eucalipto A suspeita é de que o túnel era sustentado por toras de eucalipto - Foto: Divulgação/Polícia Civil

Policiais prendem seis criminosos em flagrante e dois foram mortos em confronto. Eles tentavam assaltar Central do Banco do Brasil, através de um túnel que estava sendo cavado. A sede, localizada no bairro Monte Castelo, é responsável em abastecer todas as agências do estado de Mato Grosso do Sul.

Informações preliminares é de que a central movimenta, aproximadamente, R$ 200 milhões por dia

Alguns presos estão internados e outros ainda estão foragidos. A quadrilha estava hospedada em casa (onde começaram a cavar o túnel) localizada na Rua Alegrete, próxima a Central. Veículo Toyota Hilux, com placa de Pernambuco e um caminhão com placa de Ponta Porã foram apreendidos.

A Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) da Polícia Civil, vai apresentar, na segunda-feira (23), às 9h, parte da organização criminosa.

As investigações, de acordo com o delegado da Polícia Civil Fábio Peró, duraram mais de seis meses. A organização criminosa é especializada em assaltos à bancos em todo o país. De acordo com Peró, várias pessoas participaram da escavação do túnel, não apenas os seis que foram presos. O delegado explicou que era feito uma espécie de “rodízio” na escala para cavar o túnel que dá acesso à Central.

Ainda segundo o delegado, para assaltar a Central do Banco do Brasil de Campo Grande, o bando cavou um túnel de mais de 60 metros, que também será apresentado à imprensa. “Nós estamos estudando a forma de fazer isso, uma vez que por conta das chuvas que caem na cidade há riscos de desabamento”, alerta.

A organização criminosa, que causaria milhões de prejuízos, foi presa na madrugada deste domingo (22). Informações apontam que a estrutura de segurança da Central exige uso de artefatos pesados, como explosivos, para ser invadida.

Fonte: Correio do Estado - Izabela Jornada

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